«Holanda» - Veni, Vidi, Vici

>> quarta-feira, novembro 28, 2007


Amsterdam


“Não lhe posso responder a essa pergunta, “sic”. Foi armada em “prima dona” que ao telefone me dirigiu estas palavras num tom, como se eu fosse ali uma “persona non grata”. Não liguei, pensando que”a posteriori” e “in loco”, teria oportunidade de esclarecer as minhas dúvidas sobre essa forma tão “sui generis” de se dirigir a mim.

Contudo, segui as instruções recebidas “a priori” e assinei aquele formulário “pró-forma” que ela me tinha enviado, percebendo que deveria ser esse o seu “modus operandi” usual e era condição “sine qua non” para atingir os meus objectivos. “De facto” verifiquei mais tarde que assim o era, embora me parecesse um pouco um processo “ad-hoc”.

Aquele formulário, permitir-me-ia manter o meu “status quo” e como em “Roma sê Romano”, decidi avançar com o pedido. Estes estavam sujeitos a “numerus clausus” e mesmo ficando “ex aecquo” com o ultimo classificado, poderia não me ser atribuído o que desejava, adiando assim “sine die” os meus objectivos. A sua atribuição “per capita” era tão diminuta, que pensei que não tinha qualquer hipótese.

Após ter enviado o maldito formulário, pensei: “Alea jacta est”. Não valia a pena preocupar-me por antecipação.

“Carpe Diem” foi a filosofia que adoptei a partir daí em “lato sensu”, ou seja, aplicada a todas as facetas da minha vida e inclusive ao meu “alter ego”, tornando o sorriso um dos meus “ex-libris” esperando que um dia ainda teria um doutoramento “honoris causa” em boa disposição.

Recebi a carta de resposta ao meu pedido, uns dias mais tarde e com foi algum “delirium tremens” (apesar de não ter bebido) que tentei abrir o envelope lacrado. Percebi quase de imediato que tinha obtido aprovação “in extremis”, contudo teria que “manter o merecimento de tal distinção, tendo que me transformar em “primus inter pares”” , escrevo isto “ipsis verbis”.

“Como o povo diz e com razão, “todos os cães têm sorte” e como a “vox populi, vox dei”, dei por mim em saltos de alegria. Mãos à obra, pensei. “Mutatis mutandis”, custe o que custar, “idem” para a minha família.

A encomenda chegou uns dias mais tarde, abri-a com tanto nervosismo que tive um ataque de coração e morri…..

“Post Scriptum”: Ambição e felicidade seguem estradas tão opostas que nunca podem encontrar-se, talvez apenas “post mortem” :-)


Ao amigo Bliss….

2 CLICKS:

Anónimo 22:06  

Depois de ler o texto só me ocorre dizer:
“Labor improbus omnia vincit”
:-)

Anónimo 22:16  

"requiescat in pace".
Pero, por Dios, ¿que fue lo que de "motu proprio" ha sido tu "mortis causa"?

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